18 de nov. de 2012
11 de nov. de 2012
Um clarão na fresta da porta
Flores, flores, e mais flores
Flores, raízes e folhas
Troncos, frondosos troncos
Galhos
Flores caindo ao chão
Pétalas cingidas de folhas secas
Pó, pedra, terra e suor
Inanimados
Contempladores dos descalços pés
sobre as amarelas folhas
sobre as amarelas folhas
Espinhos
Som de paz e de guerra
No estalar das vencidas folhas secas
No silencio das pulverizadas pétalas
O rastejar dos pés
Lampejo
que se espreita pela fresta da cerrada porta
que se espreita pela fresta da cerrada porta
É o tempo que foi raiz, tronco, galho, folha, flor, pétala
Espinho cravado ao suor
do pé fincado na terra
pisando pedra, pó, folha, flor
Era para ser somente uma mística visão do sol se pondo
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