O que faz faltar o ar.
Alegria repentina, emoção, encanto.
Saudade, ah! Esta saudade.
Voz mansa dizendo que o café ta pronto.
Gente miúda subindo correndo pra o café não perder.
Pão quente ainda na régua do forno de lenha
De quando a ingenuidade era permitida e arrancava sorrisos dos espertos adultos
De quando o que te empurrava pra fora do jogo era pisar na linha da amarelinha, pisar na corda, não conseguir um lugar no pique alto ou um lugar seguro no pique esconde.
Chegar ao céu era fácil, bastava pular numa só perna de quadrado em quadrado, saltando a pedra que era jogada.
Hoje saltar sobre as pedras não é tão fácil, elas estão em todo o caminho.
As cordas excluem e esconder é só para ser fugaz.
E o que faz faltar o ar...
A fumaça nos olhos
A saliva que engrossa
A palavra que não se diz
O eco silenciado
Na falta de respostas às perguntas de dentro
Faz faltar o ar
Não poder se explicar
Não entender o que se explica
Dominar-se.
Alegria repentina, emoção, encanto.
Saudade, ah! Esta saudade.
Voz mansa dizendo que o café ta pronto.
Gente miúda subindo correndo pra o café não perder.
Pão quente ainda na régua do forno de lenha
De quando a ingenuidade era permitida e arrancava sorrisos dos espertos adultos
De quando o que te empurrava pra fora do jogo era pisar na linha da amarelinha, pisar na corda, não conseguir um lugar no pique alto ou um lugar seguro no pique esconde.
Chegar ao céu era fácil, bastava pular numa só perna de quadrado em quadrado, saltando a pedra que era jogada.
Hoje saltar sobre as pedras não é tão fácil, elas estão em todo o caminho.
As cordas excluem e esconder é só para ser fugaz.
E o que faz faltar o ar...
A fumaça nos olhos
A saliva que engrossa
A palavra que não se diz
O eco silenciado
Na falta de respostas às perguntas de dentro
Faz faltar o ar
Não poder se explicar
Não entender o que se explica
Dominar-se.