Marcada por um lampejo de fogo.
Travestida de lucidez, a taça.
Inteira, brilhante, delicadeza sutil.
Som bizarro penetrando almas
Bendita luz cruzando o ar
Decepando.
Metade, visão opaca, revirando os monstros
Maldita taça!
Bebeu o sol!
Engoliu a tarde!
Enegreceu o mundo!
Zombou de todos!
Serviu cicuta!
A taça louca
Na pretensão de ser Príapo
saudou seu Baco
partiu-se ao meio
saboreou seu vinho, seu corte.
LStz 02.06.2012