2 de mai. de 2012

Toalha de papel

As escritas sobre a mesa
desenhando vida de caneta azul
desenrolando enigmas
das opiniões circulares
que em sincrônia dançam
a nossa frente

O choro da garrafa gelada

se mistura a tinta
De azul
vai pintando a vida
O invisível Freud
Interroga, exclama!

Consagrado está

no papel da mesa
o destino delirante
dos que sabem
onde sombra e luz
se encontram.
É sempre, ao final um belo papel!

LStz